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Enviada em: 22/08/2019

As dificuldades do sistema de adoção é um problema muito presente no Brasil. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, crianças e adolescentes são vítimas dessa questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o contexto histórico e o perfil da criança imposto por familiares.      Em primeira análise, o Código Civil de 1926, as crianças adotas não tinham os mesmos direitos que as biológicas. Nesse contexto histórico, a Constituição de 88 visa o bem dos jovens com direitos iguais. Nesse ínterim, o processo de adoção no Brasil passou por grandes mudanças positivas vigentes na contemporaneidade.        Em segundo plano, crianças e adolescentes são acolhidos por abrigos, onde acabam permanecendo por tempo indeterminado até que sejam adotados por uma família, segundo os números do Concelho Nacional de Justiça (CNJ), em 2015, no Brasil, havia 5,6 mil crianças disponíveis para adoção. As barreiras surgem nas exigências que são feitas por aqueles que buscam a adoção. Infelizmente, a grande maioria das pessoas procuram por crianças de até um ano de idade, o processo pode levar anos por uma criança que se encaixe nesse perfil. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para solucionar a problemática.      Portanto, o bem-estar da criança e do adolescente necessita ser sempre a prioridade em um processo de adoção. O Ministério da Mulher, Família e dos Recursos Humanos em parceria com o Conselho Nacional de Justiça(CNJ), devem levantar recursos financeiros com o Banco Central, a fim de zelar pelas crianças nos abrigos, com infraestrutura adequada e acompanhamento psicológico. Além de promover campanhas midiáticas em prol de conscientizar pessoas na necessidade de abolir o perfil imposto das famílias na adoção, todos carecem ser tratados por igual. Soma-se isso investimentos em educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos mais comprometidos em garantir o bem-estar como um todo.