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Enviada em: 22/08/2019

A adoção consiste no processo no qual crianças e adolescentes, possam ter direito a ter uma convivência familiar e uma moradia para viver. Infelizmente, no Brasil, ainda há muitos que passam as vidas em abrigos esperando uma oportunidade de ter uma família e um lar, e os jovens que viraram adultos acabam por sair de seus abrigos e terminam por morar nas ruas. Portanto, deve-se haver uma mudança em relação a esse fato.       À princípio, no Brasil há o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que regulamentou esse processo no país, com o objetivo de garantir moradias aos jovens brasileiros em busca de um lar. Porém, mesmo com essa regulamentação, ainda há muitas crianças e adolescentes que acabam passando a juventude em abrigos públicos e acabam por sair deles depois de atingirem a maioridade, uma vez que entre os que têm interesse em adotar, a maioria prefere jovens que não tenham irmãos, e em certos casos, acabam criando um padrão para adoção, e muitos acabam não sendo adotados por preconceito em relação à cor da pele ou porque os interessados preferem crianças de baixa idade, por exemplo.       Além disso, o número de crianças e adolescentes em abrigos que estão à procura de uma família no Brasil é bem menor em relação ao número de interessados na adoção, explicitando esse padrão idealizado por muitos desses, que acaba por atrapalhar esse processo e impedir que mais jovens consigam um lar.       Assim, essa idealização da adoção por parte de muitos com interesse em adotar precisa acabar, e uma solução seria a melhor preparação dos interessados para o processo por parte das equipes técnicas dos abrigos públicos, com o encontro entre famílias para trocar experiências e momentos de reflexão entre os próprios interessados. Dessa maneira, aumentaria o número de crianças e adolescentes a conseguir uma família.