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Enviada em: 20/06/2018

O Brasil vive uma devastadora crise política, constatada pela corrupção sistemática das instituições nacionais, a qual é responsável pelo o assalto do patrimônio público. Tal mazela origina-se nas estruturas legislativas e jurídicas deficientes e ineficazes do país, as quais fomentam a impunidade, a matriz de todos os males brasileiros.   Tal circunstância calamitosa nasce de uma organização legal desordenada e lenta, constituída por uma excessiva burocratização, a qual gera enormes dificuldades no andamento de qualquer processo legal. Essa fatalidade é percebida no esmagador número de processos prescritos relativos aos casos de corrupção dos políticos brasileiros, os quais, devido à enorme lentidão processual, ficam impunes.    Além dos obstáculos burocráticos, há a infinidade de recursos jurídicos permitidos pelo setor jurídico do Brasil, a qual provoca o arrastamento e a acumulação de centenas de inquéritos, culminando na impunidade, principalmente dos poderosos. Essa catástrofe pública institui-se na existência de quatro instâncias jurídicas, as quais prologam os processos, impossibilitando a aplicação da punição. Dessa forma, indivíduos poderosos, por meio de advogados caros, ficam impunes enquanto que, os mais pobres, são os únicos que sentem a mão pesada da justiça.    Assim, torna-se evidente a grotesca falta de justiça no país, fomentando, além da impunidade, novos crimes. Portanto, é imprescindível uma mobilização conjunta da sociedade, iniciando, por meio da mídia, pela conscientização do cidadão da importância da participação política. A partir daí, com eleitores mais politizados, cria-se uma melhor representatividade política, viabilizando a aprovação de emendas constitucionais emergenciais. Emendas como a restrição do foro privilegiado e a unificação das polícias, as quais permitem uma maior fluidez e flexibilidade do sistema legal. Dessa forma, cria-se uma ambiente favorável para o nascimento de um país mais justo e igual.