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Enviada em: 06/02/2019

Segundo o filósofo, Aristóteles, a base da sociedade é a justiça, e o julgamento constitui a ordem da sociedade. Entretanto, no Brasil, vive-se sob uma sensação de impunidade por causa das leis brandas, e à falta de investigações criminais. Haja vista, que a aplicação das leis é fundamental para manter-se a estrutura da sociedade, ela deve ser efetivada pelos agentes adequados a partir da resolução dos entraves vinculados a ela.    Em primeiro lugar, ressalta-se que no país poucos crimes são solucionados. Conforme dados oficias da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública, somente 6% dos homicídios dolosos (com intenção de matar) são solucionados. Ciente deste fato, e deste clima de impunidade, muitas pessoas ficam ''encorajadas'' a cometer menores delitos, bem como dizia o ativista político Martín Luther King, a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar.       Outro ponto relevante é a fragilidade do sistema jurídico brasileiro, tanto na elaboração de penas criminais, quanto na demora para julgar um caso. Segundo, o Conselho Nacional de Justiça, por ano, somente 28% dos casos são solucionados, e os processos, em geral, levam em média quatro anos para serem julgados. Diante desse cenário, contrapondo-se ao pensamento aristotélico, o Brasil vive uma maré de violência, nunca antes vista, onde periodicamente a Força Nacional precisa intervir nos estados para manter a ordem.        Dessa forma, é imprescindível que o Poder Executivo, junto ao Poder Legislativo elaborem uma reforma no Código Penal, adotando leis com punições maiores para os infratores. Além do mais, o Poder Executivo deve investir mais na Polícia Civil, por meio de um aumento no orçamento da segurança, para que esta possa investigar melhor e mais crimes. Com essas medidas, a população vai deixar sob um ambiente de impunidade, ademais, vai desencorajar os crimes em geral. Para que desta forma, o Brasil possa viver numa sociedade onde se tem como base a justiça.