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Enviada em: 22/07/2019

No passado,Aristóteles deixou um ensinamento de suma importância para as sociedades posteriores.Segundo os ensinamentos aristotélicos,a base da sociedade é a justiça,e o julgamento constitui a ordem da sociedade.No contexto brasileiro,é dever inconstitucional do Ministério Público combater a corrupção,repressivamente e preventivamente,já que a corrupção é um "Serial Killer" disfarçado de buracos em estradas,falta de medicamentos em hospitais ou de violência urbana.   Na conjuntura contemporânea,segundo a Fundação Getúlio Vargas(FGV),apenas 3% dos casos de corrupção do Brasil são punidos.É notório,que essa ineficiência na resolução das ações além de provocar o descontentamento e o descrédito da população em relação ao Poder Judiciário,desencadeia outras consequências negativas como,por exemplo,o perecimento de provas e a prescrição.Por conseguinte,tudo isso contribui para o incremento da impunidade,que tem o status de uma verdadeira cultura no nosso país,que dopa a sociedade quanto aos péssimos serviços públicos prestados no Brasil.    No Brasil,boa parte da percepção de que somos um país corrupto se deve aos sucessivos escândalos políticos de desvios de dinheiro público e à impunidade dos envolvidos.Logo,a frequência de denúncias e a falta de punições criou uma imagem de que a política aqui é,necessariamente,corrupta.Entretanto,para estudiosos,essa noção contribui para que a corrupção seja aceita de forma natural,ou seja,se você foi eleito para um cargo público,já se espera que você seja desonesto.Além disso,essa visão abre alas para que sociedade não seja a prioridade dos políticos e que o que vier para favorecê-la seja lucro para os cidadãos.   Portanto,o Poder Judiciário deve focar em diminuir a possibilidade de recursos em caso de acusação de corrupção,por meio do exercício do rito sumário,com o claro intuito de diminuir as formas pelas quais um político pode driblar a lei para manter-se em esquemas ilícitos,mudando assim o sistema que favorece o surgimento da corrupção.