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Enviada em: 25/05/2018

Desde a Revolução Industrial e, posteriormente, a Globalização, com o "boom" da internet, o Brasil passou por uma grande expansão tecnológica. Todavia, ainda há, desafios a serem enfrentados como é o caso da pobreza, em que muitas pessoas são excluídas dessa "nova linguagem" informacional, fazendo com que fiquem mais vulneráveis no âmbito digital.     É importante pontuar, de início, que a relação entre a exclusão digital e a pobreza é uma realidade mundial. Tal situação se intensificou em meados do século XXI, quando o Brasil se dividiu em dois blocos opostos, a elite e o povo. À vista disso, as grandes vítimas dessa desigualdade são as comunidades carentes, em que não têm acesso à internet e computadores, ficando, assim, excluídas do mundo cibernético.     É fundamental pontuar, ainda, que as escolas, instituições socializadoras, não têm recursos suficientes para produzir conhecimento informacional e coletivo. Logo, essa problemática se intensifica devido o Governo não ajudar, financeiramente, na instalação de recursos modernos em colégios públicos, como também não incentivar os estudantes, por meio de projetos, a utilizarem as ferramentas tecnológicas como meio de adquirir conhecimento. Destarte, segundo Pierre Levy, os alunos precisam, com o entendimento cibernético adquirido, pensar criticamente e estrategicamente, pois de acordo com a ONU, a rede facilita vastas oportunidades como a educação acessível e inclusiva.    Para reverter essa situação, é necessário, portanto, que o Ministério da Educação ofereça computadores e acesso à rede gratuita para instituições de baixa renda. Some-se a isso a incentivação dos alunos, por meio de palestras e panfletos, para que utilizem ferramentas virtuais para fins produtivos, mostrando, dessa forma, os benefícios que terão, futuramente, utilizando-as. Tendo, com isso, o propósito de formar cidadãos críticos e de conhecimento vasto.