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Enviada em: 01/09/2018

A “internet das coisas” é um conceito em que o virtual e o real se conectam em diversos segmentos da sociedade, por meio de dispositivos como os celulares. Contudo, o Brasil está longe de alcançar essa conexão tecnológica, pois ainda existem brasileiros que não possuem acesso à internet ou que não sabem utilizá-la em seus meios de dispersão, por exemplo, os computadores. Isso ocorre devido falta de educação acerca do assunto e à falta de concorrência entre serviços de telecomunicações, que comprometem o acesso de muitos cidadãos e posiciona inclusão digital como uma meta para o Brasil contemporâneo.           Em primeiro lugar, deve-se destacar que os muitos idosos são uma população afetada pela falta de conhecimento acerca da internet e seus meios de dispersão. A partir disso, a Universidade do Estado de São Paulo, a Unesp, desenvolveu a Universidade Aberta para a terceira idade (UnATI), que está presente em diversos campus da faculdade, e tem o objetivo de desenvolver habilidades a inclusão digital, por meio, por exemplo, de aulas básicas, como ensinando a usar o “mouse” e navegar pelo computador. Dessa maneira, o velho se inclui no meio digital e o Estatuto do Idoso, que prevê oportunidades de acesso de educação, é respeitado.            Outrossim, existem no país três empresas controlando 85% das conexões de banda larga fixa, a Oi, Vivo e a Claro, de acordo com a Teleco. Esse fato ocasiona a falta de concorrência, necessária para que o consumidor tenham um serviço cada vez melhor e, ainda, faz com que as empresas não tenham a necessidade de investir em seus negócio, por exemplo, com uma expansão. Enquanto isso não acontece, o Nordeste e Norte continuará apresentando, respectivamente, 52,3% e 54,3% de média de acesso à internet, algo abaixo da média do país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.            Em suma, o Estado brasileiro deve, por meio das faculdades e escolas, realizar cursos gratuitos de capacitação de uso de tecnologias de computação e comunicação, tanto de nível avançado e básico, o que abrangeria àqueles que são iniciantes, atingindo, dessa maneira, uma parcela dos idosos e ocasionaria, consequentemente, o cumprimento do Estatuto do Idoso, que garante ao sexagenário a integração a vida moderna. Além disso, o Governo poderia, por meio de descontos no imposto, incentivar novas empresas de telecomunicação, que queiram investir no desenvolvimento de redes de banda larga fixa, para que exista a concorrência entre elas e as tradicionais. Esse ato incluiria milhares de indivíduos sem acesso à internet no Brasil, algo necessário no mundo em que a "internet das coisas" se assenta.