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Enviada em: 17/10/2018

Segundo Steve Jobs, empresário americano, a tecnologia move o mundo. Tal afirmação exprime a importância da inclusão digital em um contexto globalizado. No entanto, no que se refere ao acesso do corpo social à tecnologias de informação, o Brasil ainda enfrenta desafios estruturais que são entraves para o seu uso, tornando-se necessário discutir a questão.    Em primeiro plano, segundo o IBGE, 51% da população brasileira é incluída digitalmente. Tais dados, contrastam com a triste realidade de cerca de um milhão de pessoas que não tem acesso à energia elétrica no país. Com isso, é importante ressaltar que as desigualdades socioeconômicas no contexto social vigente, constituem um obstáculo à promoção da inclusão digital no Brasil. Sob esse viés, em um cenário de total negligência estatal com direitos fundamentais ao exercício da cidadania, o que se percebe é uma conjuntura de descaso que aprofunda ainda mais o abismo ao acesso a tecnologias da informação para classes menos favorecidas.      Ademais, convém salientar que um desafio à inclusão informacional é o "analfabetismo digital". Por vivenciarem contextos histórico-culturais diferentes, a população idosa enfrenta dificuldades nesse âmbito, sendo marginalizados do acesso à internet. Prova disso, é que apenas 8% da população idosa é incluído digitalmente. Nessa perspectiva, devido à ausência de políticas públicas que fomentem o aprendizado em informática voltadas a essa população, a inserção no campo cibernético fica defasada.    Diante desse contexto, torna-se necessária a adoção de medidas. Portanto, compete ao Poder Público criar parcerias com Universidades Federais que ofertem formações na área da computação, para a criação de cursos de informática gratuitos voltados a população em geral. Os universitários por meio de bolsas de extensão poderão ensinar informática básica aos indivíduos interessados, com a disponibilização de tablets subsidiados pelo governo. De modo a constituir uma sociedade mais conectada.