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Enviada em: 31/10/2018

Consoante ao poeta Cazuza, ao entoar "eu vejo o futuro repetir o passado", a falta de inclusão digital não é um problema tão somente atual. Desde a Revolução Industrial, em que o proletário não tinha acesso às tecnologias, o mundo tem vivenciado a problemática. No Brasil, tal vicissitude também se faz presente, seja pela globalização, seja ausência do Estado.    Deve-se pontuar, de início, que o capitalismo excludente está entre as causas do problema. Para o filósofo Aristóteles "o homem é um animal político e social", nessa perspectiva, com o avançar da tecnologia, os aparelhos tornam-se cada vez mais caros, logo pouco acessíveis, privado a classe menos favorecidas, economicamente, do acesso à internet e consequentemente, das decisões políticas feitas por seus representantes.    Outro ponto relevante é a negligência do Estado. Segundo o Instituto Getúlio Vargas,  a taxa de acesso às tecnologias no Brasil é de apenas 51%,  o que coloca o País em 72º lugar no ranking mundial. Nesse sentido muitas pessoas não têm acesso à internet, por exemplo, nem mesmo na escola, onde devia ser garantido. As consequências disso são atrasos, não só na cultura, como também na economia, pois "a tecnologia move o mundo", parafraseando Steve Jobs, ex-CEO da Apple.    Diante dos fatos supracitado, faz-se necessário que o Governo, que tem a finalidade de regrar e organizar a sociedade, em parceria com o MEC, promova a instalação de computadores e internet em todas as escolas brasileiras. Nesse sentido, o intuito de tal medida deve ser o diagnóstico da carência em cada ambiente escolar e, posteriormente, a erradicação da exclusão digital. Só assim, o futuro não repetirá o passado.