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Enviada em: 01/11/2018

O desenvolvimento tecnológico tem crescido fortemente, sendo denominado o século XXI como era da tecnologia. Com isso, esse avanço em algumas regiões como Nordeste e Norte do país não foi conquistado. Assim, surge a problemática da inclusão digital no mundo contemporâneo.    É incontestável que o sistema constitucional e seus efeitos estejam entre as causas do problema. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima-se que cerca de 54,4% da população tem acesso à internet, mas que ainda está longe de atingir os 100%. Em decorrência dessa fragilidade, observa-se a inércia do poder Público em apresentar soluções que garantam maior abrangência dessa utilização. Assim, o fortalecimento da desigualdade pelas comunidades carentes por não possuírem aparelhos tecnológicos funciona como forte base dessa agressão.   Outrossim, destaca-se os impedimentos da inclusão digital.  Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, coercitividade e generalidade. Seguindo esse pensamento observa-se que o preconceito na era digital pode ser encaixada na teoria do sociólogo, uma vez que, o grupo minoritário que não tem acesso à informação são excluídos da sociedade. Assim, surge a necessidade da urgência para reverter esse quadro.   Infere-se, portanto, que a continuidade da desigualdade na contemporaneidade é fruto da fraca eficácia de recursos governamentais e do intenso fato social. A fim de amenizar o problema, o Ministério da ciência e tecnologia crie um programa direcionado às áreas debilitadas do país que vise na construção de espaços com computadores, cursos gratuitos de informática às famílias de baixa renda. Ademais, o poder estatal juntamente com o municipal propor internet gratuita para os indivíduos que não possuem acesso, para que assim, esse cenário de exclusão ganhe avanço no mundo globalizado.