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Enviada em: 31/10/2018

Era digital    A Revolução Técnico-científico-informacional, iniciada no século XX, propiciou uma série de evoluções no campo tecnológico e permitiu o desenvolvimento de ferramentas que melhoraram a qualidade de vida pessoal e profissional do ser humano. No entanto, nem toda população foi beneficiada com o acesso a tais ferramentas, seja pela exclusão social que intensifica a exclusão digital, seja pela falta de uma alfabetização tecnológica que inviabiliza uma inclusão. Nesse contexto, convém analisar-se a principal consequência de tais fatores para a sociedade, além de aplicar medidas para reverter tal cenário.      Em primeiro ponto, é necessário constatar que a exclusão digital está diretamente ligada a exclusão socioeconômica. Dessa forma, segundo dados divulgados pelo IBGE, mais de 50% da população ainda continua sem acesso efetivo às ferramentas digitais, o que denota um elevado índice de pobreza que dificulta a sua inclusão. Ademais, é importante pontuar que o estado falha em aplicar medidas consistentes a respeito da democratização tecnológica. Para isso, antes de tudo, é necessário melhorar as condições socioeconômicas da população, para que desse modo seja possível incluí-la digitalmente.         Somando-se a isso, tem-se o fato de que, embora boa parte da população tenha as ferramentas digitais – como computadores, celulares e internet-, ao seu alcance, muitos ainda continuam sem o conhecimento adequado à sua manipulação. Isso decorre da falta de uma alfabetização tecnológica que desenvolva as habilidades necessárias a tal processo. Logo, compreender a linguagem digital é de extrema importância para viver no mundo contemporâneo, pois permite às pessoas, tanto participar de uma simples conversa “online” entre amigos, quanto ingressar no mercado de trabalho cada vez mais competitivo.      Diante desses impasses, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Educação será revertido na estruturação de programas de educação tecnológica e informacional nas escolas e em centros comunitários, de modo a permitir que a população carente tenha acesso às tecnologias de informação e desenvolva as habilidades necessárias à sua manipulação. Paralelamente, cabe ao Governo Federal criar programas de assistência à população excluída economicamente, de modo a proporciona-lhes meios reais para melhorar tal situação, permitindo ,assim, que se integrem no mundo digital.