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Enviada em: 31/10/2018

No Brasil, a expressão inclusão digital pode ser definida como a tentativa de garantir a todas as pessoas o acesso às tecnologias de informação e comunicação. Em nossos dias, pode-se dizer que a ausência de tal situação gera efeitos que envolvem a maior parte de nossa sociedade. Sob esse aspecto, convém debatermos sobre a problemática na contemporaneidade.    Em primeiro plano, vale ressaltar que segundo Steve Jobs, empresário americano, a tecnologia move o mundo. De forma análoga, suas palavras remetem, em nossos dias, à vulnerabilidade em que se encontram as pessoas que são excluídas da atualidade digital, visto que estão constantemente à margem da comunidade. Nessa perspectiva, é lamentável que uma nação com tanto potencial educacional, ainda tenha uma parcela da sociedade sem informação relacionada ao assunto e que simultaneamente cause a restrição desses cidadãos.    Além disso, é importante salientar que o descaso governamental está diretamente relacionado a esse processo. A título de exemplo, dados do G1, site de notícias online, confirmou que o Brasil possui 4,5 milhões de excluídos digitais e ainda há 2.232 distritos sem cobertura de telefonia móvel, cerca de 20% do total. Dessa forma, torna-se clara a carência de ações públicas mais firmes em busca da manutenção da inclusão desse grupo, uma vez que, num Estado Democrático de Direito, é inaceitável essa realidade desigual.    Fica evidente, portanto, que o governo deve propor medidas que auxiliem essa população carente, por meio de projetos assistencialistas, com a ajuda dos meios de comunicação, no intuito de encaminhá-los a melhores condições de vida para que, progressivamente, possam viver de forma inclusiva e igualitária. Espera-se, com isso, que o ideal do inventor Steve Jobs não seja apenas uma proposição teórica, mas que seja de fato incorporado de modo unânime na sociedade brasileira.