Enviada em: 31/10/2018

Desde o iluminismo, percebe-se que o progresso da humanidade esta intimamente ligado com o desejo de mudança. Entretanto, após anos da implantação desse pensamento intelectual filosófico, observa-se que a sociedade ainda não evoluiu em diversos meios. Com isso, a problemática persiste intrinsecamente ligada com a realidade do país, seja pela falta de incentivo para democratização da tecnologia, seja pelo baixo investimento em profissionais habilitados em acessibilidade virtual nas escolas do país.     Em primeira análise, é indiscutível que a questão constitucional e a sua aplicação esteja entre as causas do problema. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do estado garantir uma sociedade livre, justa e solidária. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado dessas ações é claramente refletido em em tecnologias digitais, cujo o acesso é concentrado em apenas classes médias e alta, pelo simples fato do país não investir fielmente em em leis que diminuam o custo de tecnologias como celulares e computadores para indivíduos de baixa renda. Diante do exposto, é inadmissível a desigualdade tecnológica existente no país, que ao invés de sanada por politicas públicas, encontra-se estabilizada.      Outrossim, destaca-se o reduzido investimento em acessibilidade virtual como impulsionador do problema. Segundo o filósofo Confúcio, se queres prever o futuro estude o passado. De acordo com esse contexto, observa-se que desde a difusão dos computadores em escolas do Brasil, a falta de investimento em profissionais habilitados em deixar as máquinas acessíveis para deficientes físicos é muito baixa,haja vista que esse fato desencadeou a desigualdade tecnológica que temos nos dias de hoje.     Diante dos fatos supracitados,cabe ao poder público estudar por leis que visem tornar o custo de tecnologias digitais acessíveis para o publico de baixa renda. Ademais, é dever do MEC investir em profissionais capacitados, prontos para atender o público de deficientes físicos em um ambiente escolar digital,garantindo assim,uma sociedade justa e igualitária.