A partir da década de 90, o mundo vivenciou intensas transformações tecnológicas e científicas, que melhorou sobremaneira a vida das pessoas. Entretanto, o acesso a tal benesse ainda se dá de forma desigual no Brasil, e a meta sociopolítica atual é garantir a inclusão de todos os cidadãos. Isso será alcançado com a ampliação de programas governamentais e com o ensino de informática nas escolas públicas. Convém ressaltar, a princípio, que o acesso à internet e outras ferramentas digitais não se dão uniformemente em todo país. O percentual de pessoas que utilizam a internet na região Nordeste do Brasil, é inferior a média nacional de 46% da população. Entretanto, no Sudeste, esse número é próximo dos 70%, de acordo com IBGE. Portanto, diante de um cenário tão heterogêneo, verifica-se a passividade do poder público na ampliação de projetos para inclusão digital. Os telecentros comunitários, por exemplo, são imprescindíveis para garantir o ingresso no mundo digital, assim como também a qualidade de vida, sobretudo dos mais abastados. Ademais, a negligência governamental no que tange à informática nas escolas públicas é outro fator que contribui na manutenção da problemática, uma vez que a disciplina ainda não compõe a base curricular de forma obrigatória. Entretanto, países de primeiro mundo, notadamente com altos índices de desenvolvimento humanos, como os EUA e Austrália, adotam a obrigatoriedade do ensino da informática já na primeira infância. Assim, a discrepância no acesso internet seria minimizada. Dessarte, visando cumprir a meta de inclusão digital no Brasil contemporâneo, é mister a tomada de medidas. O Executivo Nacional deverá garantir que todos tenham acesso à internet e ao mundo global. Isso poderá ser feito mediante a ampliação dos centros comunitários digitais. Para tanto, deverá se injetado uma porção considerável das verbas públicas nesse programa. A fim de que a heterogeneidade do acesso ao universo informacional seja atenuada. Outrossim, colocar a informática como disciplina obrigatória nas escolas.