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Enviada em: 01/11/2018

Sabe-se que foi durante a Segunda Guerra mundial que novas tecnologias, como o computador, eclodiram na sociedade. Contudo, mesmo sendo um fato da década de 40, no período atual o uso desses aparelhos ainda não abrange a todos no Brasil, tornando-se um problema de cunho social. Logo, faz-se necessário a análise de como isso atinge os excluídos, assim como a desigualdade social acentua o problema.     Em primeiro plano, deve-se salientar que quem não está inserido nos meios tecnológicos perde infinitos benefícios. Isso pode ser explicado pela globalização, que junto à internet, encurtou distancias e facilitou processos que antes eram complexos. Tomando como exemplo, atualmente se pode estudar por meio do celular, procurar emprego em alguma postagem do Facebook e ver uma receita no YouTube, tudo isso em um só aparelho. Dessa forma, é dado que os que não possuem acesso não só são excluídos do meio digital, mas também das novas relações atribuídas à internet.    Outrossim, a não-inclusão e a pouca utilização dos meios digitais é consequência da desigualdade social do país. Segundo dados do site Veja, o pior índice de acesso à tecnologia se encontra no estado do Maranhão, com 3,7%, que por sua vez  se encontra entre piores índices de pobreza do Brasil. Em contrapartida, a cidade de São Caetano do sul,- que possui um ótimo índice desenvolvimento humano (IDH) - possui um acesso de 82,6%. Assim, é notório que para a população de baixa renda o uso dos meios digitais não é uma prioridade, visto que o preço de um celular é equivalente ao salário mínimo brasileiro.  É fundamental, portanto, que a inclusão digital seja efetiva e que atinja a todos. Dessa forma, o Ministério da Ciência e Tecnologia irá criar e ampliar os Telecentros já existentes, tendo como prioridade as localidades de baixa renda do Brasil, e por meio desse Telecentro o acesso será garantido para as populações dessas localidades com o intuito de inclui-las no âmbito digital.