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Enviada em: 02/11/2018

De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), desde 2011, a acessibilidade à internet é um direito humano básico, sem qualquer distinção. Contudo, o cenário visto no Brasil impede que isso aconteça na prática, devido, não só a falta de disponibilidade do serviço para algumas regiões, como também, a dificuldade de acesso das pessoas mais carentes. Nesse contexto, é necessário que medidas sejam tomadas a fim de reverter essa problemática.         Convém ressaltar, a princípio, que a ausência de infraestruturas de conexão de rede ainda é um fator determinante para a permanência do problema. Pois, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2015, mais de 190 cidades brasileiras ainda não tinham acesso à internet. Isso porque, faltam ações das autoridades competentes para alteração desse cenário. Com isso, muitos jovens perdem oportunidades, tanto no meio intelectual, quanto na interação com a sociedade, e dessa maneira, chegam à vida adulta com déficits que dificultam a entrada no mercado de trabalho.        Cabe apontar também, o fator financeiro como um dos entraves para essa situação. Visto que, ainda existe um alto custo para adquirir um computador com acesso à internet, o que inviabiliza a aquisição pelos mais pobres. Dessa maneira, percebe-se que o pensamento do filósofo Aristóteles, de que deve-se tratar os desiguais, na medida de sua desigualdade encontra-se deturbado no país, já que são baixos os investimentos governamentais para diminuir essa disparidade, o que contribui para que esse direito fique somente no papel.        Fica claro, portanto, que medidas são indispensáveis para a solução do impasse. Sendo assim, é necessário que o governo disponibilize verbas, para que as Secretárias de Educação criem “Lan house´s” públicas. Em que, nessas deveram ter computadores com internet funcionando ao longo de todo o dia, gratuitamente ou por um valor simbólico, similar aos restaurantes populares. Nesse sentido, o intuito de tal medida deve ser equiparar jovens e crianças que não tem condições de adquirir tais tecnologias, e assim, posteriormente, erradicar o problema. Para que, no futuro tenhamos uma sociedade em que os direitos não ficam somente no papel, mas são praticados e dessa forma, orgulharemos Aristóteles.