Enviada em: 24/07/2019

O mundo presenciou vários cenários de contraposições durante o processo histórico, com destaque para os acontecimentos da promulgação da Constituição de 1891, que afirmava á inclusão dos cidadãos apenas aos alfabetizados, indivíduos de alta patente entre outros. Apesar da distância temporal, práticas semelhantes a essa são presenciadas na realidade atual brasileira, tanto pela desigualdade social associada às minorias, quanto pelo analfabetismo associado à negligência governamental.   Outrossim, é importante salientar, que a desigualdade social associa-se às minorias devido ao aumento gradativo das populações carentes que, por conseguinte, leva os mesmos a não usufruírem dos benefícios do mundo digital, por não possuírem aparatos tecnológicos. Sob esse viés, o cientista americano Nicholas Negroponte afirma que a computação não se atrela somente aos computadores, mas sim a viver. Dessa forma, sem o empenho de todas as esferas sociais, o país continuará sofrendo cada vez mais com a exclusão de cidadãos.   Ademais, é importante salientar, que a taxa de analfabetismo interfere no modo que o indivíduo se comporta atualmente. Isso procede, consoante à escassa preocupação Estatal, conforme a oferecer um baixo empenho para com a educação, na qual o indivíduo pela falta do aprendizado básico não consegue ultrapassar os limites do que lhe é imposto, que o impede assim, de compartilhar suas experiências e opiniões.   Infere-se portanto, que novas medidas devem ser tomadas a fim de resolver tais problemas. Por analogia, é mister que o Estado ofereça uma melhora nos serviços digitais, mormente a expandir o acesso à internet com o intuito de diminuir cada vez mais a desigualdade social. Além disso, é de extrema importância que o MEC- Ministério da Educação- forneça novos investimentos educacionais, com o objetivo a construção de mais escolas, com efeito a acabar com os problemas decorrentes do analfabetismo. A partir dessas ações, espera-se alcançar uma sociedade que propõe a igualdade de direitos.