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Enviada em: 06/08/2019

Com a globalização e o advento da inovação tecnológica, a sociedade teve a oportunidade de interligar-se, por meio da Internet, com o mundo todo a qualquer momento. Entretanto, não são todos os habitantes da Terra que têm a possibilidade de está conectado com essa tecnologia. Nesse contexto, é necessário analisar como a desigualdade de renda e a ineficiência do Estado causam tal problema e como combatê-lo.   A princípio, a desigualdade de renda é uma das principais causas da exclusão digital no país. Isso porque, segundo o filósofo Rousseau, quanto mais baixa a renda da família, menos chances tem de chegar a um nível social mais elevado. De maneira análoga, os determinantes econômicos e sociais, como classe social, financeira e região onde se está situado, são fatores decisivos para maior probabilidade de conexão à Internet. No entanto, o Brasil é  9° país mais desigual do mundo, de acordo com a Oxfam. Por consequência disso, a inclusão digital no país ainda é um obstáculo presente nos lares brasileiros.   Além disso, nota-se, ainda, que a ineficiência do Estado também causa do desafio do problema vigente. Visto que em 2014, foi criado o Marco Civil da Internet, ou lei n° 12.965/2014, que regula o uso da Internet no Brasil. Em outras palavras, o projeto de lei cria uma espécie de "censura" aos conteúdos das mídias digitais e inviabiliza o livre acesso de está conectado com as redes. Diante disso, para o criador da WWW, Tim Berners-Lee, o plano tem muitos aspectos preocupantes e que representa um duro golpe conta a liberdade de expressão online. Como resultado, apenas 49% da população brasileira estão incluídas digitalmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).    Portanto, medidas devem ser tomadas a fim de mitigar a exlusão digital. Em primeiro lugar, o Ministério da Economia deve, com o objetivo de criar bons empregos, melhorar a economia do país, por meio da elevação do Produto Interno Bruto (PIB), por exemplo, para que a desigualdade de renda não seja tão expressiva no Brasil. Ademais, a população deve, por intermédio da indagação ética, reivindicar uma atitude da Organização das Nações Unidas (ONU), como a criação de leis eficientes, por exemplo, para combater projetos de países que dificultam o livre acesso às mídias digitais. Desse modo, todos os indivíduos terão o direito de interligar-se com o mundo e o impasse deixará de fazer parte do cotidiano brasileiro.