Materiais:
Enviada em: 25/03/2018

A inclusão digital é fruto de um processo de adequação aos novos preceitos da sociedade capitalista, em que o imediatismo e a praticidade que as tecnologias proporcionam são essenciais. Quando se trata do Brasil, percebe-se que tal inclusão não ocorre de maneira igualitária, o que revela a necessidade de se repensar a forma como ela é feita, atentando-se para os desafios a serem superados, de forma a combatê-los.      Dessa forma, é essencial compreender que a inclusão digital é um caminho para a promoção da equidade de oportunidades, haja vista que proporciona a universalização do conhecimento a quem não possui condições. Sendo assim, pode-se dizer que um dos entraves à plena efetivação de tal inclusão é a existência de desigualdades regionais e sociais em todo o país. Tal reflexão permite-nos concluir que a negligência governamental é um fator substancial para a perpetuação do problema.       Por outro lado, a falta de um serviço de internet competente, sobretudo em regiões como o Nordeste, reflete um problema no desenvolvimento da infraestrutura. Além disso, a carência de um projeto de inclusão eficiente, que não leve em consideração apenas o acesso, é um outro desafio a ser considerado. Desse modo, é imprescindível que o governo identifique as especificidades de cada região e o grau de conhecimento e oportunidade de quem terá esse acesso, atentando-se para os custos e para a disponibilização de um serviço de qualidade.      Portanto, de forma a possibilitar que a inclusão digital ocorra de maneira igualitária e eficiente, é preciso que o Ministério das Telecomunicações  auxilie os provedores regionais, por meio da assistência financeira e apoio aos seus serviços. Ademais, é necessário que o governo inove seu projeto de inclusão, por meio do auxílio ao aprendizado de cada um, de acordo com suas particularidades e através da ampliação e da qualificação dos serviços prestados nas escolas brasileiras. Só assim será possível promover uma inclusão igualitária e eficiente.