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Enviada em: 24/09/2017

Na contemporaneidade, tem-se discutido acerca da inclusão digital no Brasil. Dessa forma, percebe-se que o surgimento do mundo globalizado, principalmente após a Guerra Fria, possibilitou o incremento de novas tecnologias no cotidiano da sociedade. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados: a restrição ao acesso digital e a má distribuição de renda no país.   Em primeira análise, cabe pontuar que, segundo a Fundação Getúlio Vargas, apenas metade da população brasileira possui alcance às tecnologias. Destarte, infere-se que, ainda, não há uma democratização da informática. Por conseguinte, grande parte dos cidadãos são privados de determinados mercados de trabalho por não deter da alfabetização digital, entretanto, essa realidade está mudando através de programas governamentais, como o computador para todos.   Além disso, convém frisar que a má distribuição de renda no Brasil favorece o cenário da pobreza, propiciando a exclusão digital dos indivíduos. Consequentemente, essa parcela da sociedade é limitada do acesso às tecnologias devido a insuficiência de recursos financeiros, como também do alto custo de computadores, celulares inteligentes e internet no mercado brasileiro.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É imprescindível que o Ministério da Educação torne obrigatório a disciplina de informática nas escolas, principalmente nos locais de carência social, com laboratórios equipados com computadores, com o propósito de oferecer um maior contato ao meio tecnológico as crianças e jovens, visando proporcionar o conhecimento digital a essa população. Outrossim, é essencial que o Governo Federal desenvolva programas para levar acesso à internet, computadores e cursos de informática gratuitos aos cidadãos que possuem pouco ou quase nenhum alcance a essas ferramentas, no intuito de democratizar o mundo digital e promover o desenvolvimento humano em todo o país.