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Enviada em: 04/08/2017

Diversos países desenvolvidos, como a Holanda, conseguem conciliar boa inclusão digital com serviços públicos efetivos. Porém, no Brasil, por mais que a meta de inclusão seja concreta, poucas melhorias socais se percebem. A proposta de inclusão digital, em nosso país, tem gerado um cenário contraditório devido a desigualdades sociais -herdadas historicamente- que contrastam com uma ideia de progresso que não condiz com a realidade.    A iniciativa de inclusão tem inserido muitas pessoas ao mundo globalizado. Porém, muitos desses cidadãos não conseguem a mesma facilidade ao acessar serviços públicos como hospitais adequados, escolas com professores e leis trabalhistas mais justas. Tal fato explicita a grande contradição entre o mundo digital e real.    Além disso, essa falta de investimento em setores mais básicos, em detrimento ao investimento no acesso a tecnologias, não vem de agora. Durante o Governo Jk, o plano de metas, que visava desenvolver vários setores do país, inclusive saúde e educação, destinou maior parte do dinheiro público a processos industriais e rodoviários, gerando desigualdades sociais, refletidas claramente nos dias atuais. Para ilustrar, temos São Paulo no ranking de metrópoles globais, porém nosso IDH não condiz com tanto desenvolvimento.    Em síntese, devemos sim almejar que todos tenham direito a informação, porém, antes de tudo, deve-se garantir melhores qualidade de vida. Buscando soluções efetivas para a resolução de tal desigualdades, cabe ao Ministério da educação a aplicação dessas novas tecnologias informacionais ao ensino público, como a capacitação de alunos em áreas tecnológicas, promovendo integração e oportunidade. Cabe também, ao Governo Federal o investimento maior em saúde, buscando aliar a dinamização tecnológica, com programas computacionais que melhorem o atendimento em hospitais públicos.