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Enviada em: 17/08/2017

Em abril de 2017, o Papa Francisco apareceu de surpresa na palestra TED, uma organização sem fins lucrativos, que visa debates acerca de entretenimentos no mundo moderno. Com a finalidade de discutir sobre a inclusão,ele elogiou os grandes avanços científicos e tecnológicos em acontecimento no mundo, mas lembrou que nada disso pode ser tão proveitoso caso as relações interpessoais entre os humanos não estejam bem desenvolvidas. Nesse contexto, é possível observar a problemática da exclusão no âmbito da modernização, que aumentas as desigualdades sociais, e o analfabetismo digital que se relaciona com a educação no Brasil.  Em primeiro lugar, é importante destacar o afastamento das camadas mais baixas da sociedade, quando se fala em avanço high-tech. Para o cientista brasileiro da computação, Demi Getschko, o problema não está diretamente ligado ao acesso aos recursos digitais, e sim à falta de infraestrutura no geral. Ou seja, é necessário investir não só em equipamentos, mas também na renda salarial, para que a população tenha condições financeiras de manter esses serviços, sem que haja prejuízo em outras áreas na gestão domiciliar.  Atrelado a esse fatores, é fundamental relatar a dificuldade relacionada ao analfabetismo digital. Para exemplificar, uma pessoa que não fizer uso das tecnologias da informação e comunicação como uma ferramenta para agregar conhecimento, facilitar tarefas diárias, otimizar e dar velocidade às comunicações, será uma excluída digital. Num mundo hiper conectado como este, e que será muito mais conectado em poucos anos, um excluído digital é também excluído social. Deste modo, é preciso não só ceder o alcance à esses equipamentos, mas também, ensinar as funções básicas para o domínio tecnológico.  Para Steve Jobs, fundador de uma das maiores empresas de eletrônicos no dias de hoje, a inovação vem acompanhada por erros, e é indispensável admiti-los para que haja a correção destes. Deste modo, o ministério do trabalho precisa entrar com ações para a melhor distribuição de rendas, como por exemplo o aumento dos salários, que invoquem a ascensão das classes mais baixas, e em consequência melhore o poder aquisitivo dessas pessoas. É indispensável que o Ministério da educação exija no currículo mínimo escolar, aulas de informática práticas e teóricas. Mas para que isso aconteça,se faz fundamental o investimento em escolas e cursos gratuitos, com computadores e rede de internet. O crescimento em inovação e tecnologia, tem que acontecer junto com o crescimento em igualdade e inclusão social.