Enviada em: 28/08/2017

Os avanços na área da tecnologia da informação (T.I) caminham a passos largos. Pelo o que tudo indica, se lê e vê, esse é um processo irreversível. De acordo com estudos realizados pela FGV, sobre inclusão digital, a média nacional é de aproximadamente 51%. Esse dado é preocupante. Ele mostra que em uma era em que a alfabetização tecnológica é de grande importância para a recolocação no mercado de trabalho, aquisição de conhecimento e maior participação em questões sociais, metade do país faz parte do grupo dos excluídos digitalmente.       A T.I, praticamente, está vinculada a todas as coisas que faz o dia a dia das grande cidades andarem, como sistemas informatizados de bancos, metrôs, aeroportos, exportações, etc. Até para uma simples consulta de estoque em uma pequena empresa, atualmente se usa alguma ferramenta digital. Isso tem um impacto direto na vida das pessoas. A falta de acesso ao conhecimento, informação e estudo , trás grandes consequências, como não poder concorrer por vagas de empregos melhores, essa é apenas uma delas. É isso o que a exclusão digital faz com o individuo.     Em Moema, bairro nobre da cidade de São Paulo, a taxa de inclusão digital é de 93%, enquanto no município de Fernando Falcão, no Maranhão, ela cai para impressionantes 3.7%. É como se todos daquele lugar estivessem excluídos digitalmente. Em uma época em que a tecnologia da informação se faz tão presente nas coisas mais simples do cotidiano, esse é um dado alarmante. Esse tipo de exclusão causa o isolamento do individuo em um mundo globalizado e cada vez mais conectado com tudo e todos.     Por conseguinte, é preciso que o governo federal por meio de projeto parlamentar, conceda subsídios para aquisição de computadores e planos de internet as famílias mais carentes. Também, pode-se criar dentro de escolas públicas, cursos profissionalizantes que tenham o reconhecimento do MEC, com ênfase na alfabetização digital e que estejam a disposição de pessoas que se enquadrem dentro de uma faixa de renda mensal.