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Enviada em: 27/08/2017

A sociedade como um todo vive, hoje, os efeitos da Terceira Revolução Tecnológica. Essa transformação de hábitos aconteceu como uma avalanche comparada às outras duas revoluções passadas. No Brasil, apenas um pouco mais da metade dos habitantes (51,3%) tem acesso a Telefonia, Internet e Celular, de acordo com os dados levantados pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Diante desse dado, a seguinte a questão a ser levantada é: será realmente uma meta brasileira reduzir a exclusão digital no país? Ainda pelo Índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular feito pela FGV, cidades como São Caetano do Sul, Santos e Florianópolis lideram os acessos do país. Coincidentemente, seus índices de desenvolvimento humano e renda per capita também estão no topo do ranking. Ter acesso à internet é ter uma consciência global sobre o mundo. A pluralidade de visão e magnitude da quantidade de informação acumulada e disponível - boa parte graças à tecnologia atual - torna o indivíduo conectado integrado à sociedade mundial. Portanto, o cidadão que se encontra no extremo oposto disso é completamente excluído e invisibilizado. Além disso, a exclusão digital na educação à torna atrasada, desatualizada e com isso, subdesenvolvida. Em um mundo onde se pode estudar qualquer coisa, em qualquer lugar e momento, a escola tem como papel, filtrar e incentivar o uso consciente da internet e da informação. Da mesma forma que pode ser um ótimo e importante núcleo de criação de conteúdo. Incentivar o uso digital por adultos também é de suma relevância, visando o aprimoramento intelectual e até profissional. Essa função deve ser exercida através da melhoria das oficinas de internet gratuita espalhadas pelo país, aulas e cursos segmentados, por parte do Governo Estadual em conjunto com suas respectivas prefeituras, tornando o país cada dia mais inclusivo digitalmente.