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Enviada em: 23/08/2017

Desde a chegada da internet no Brasil em 1988, ele nunca mais foi o mesmo. Uma nova forma de viver surgiu, porém, nem todos foram consagrados ao acesso. Atualmente, esse quadro ainda persiste, principalmente em áreas carentes. Tal cenário se relaciona com a má distribuição de recursos e com a exclusão dos menos favorecidos.        O país tem uma problemática que se aplica a maioria dos impasses: a negligência em levar oportunidades. Para isso fazem-se necessários investimentos em educação, projetos culturais e integrantes. Todos esses são os recursos muito pouco disseminados em regiões menos acessíveis, visto que, segundo o economista Marcelo Neri, as cidades brasileiras que possuem mais acesso à tecnologia são as de maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e elevada renda per capita.         Além disso, nota-se que, por consequência, as pessoas privadas do contato com esses recursos são quase automaticamente excluídas de muitos setores e contextos de vida. O célebre sociólogo Max Weber diz que poder é toda a imposição da própria vontade em uma relação social. Pode-se afirmar que existe uma analogia dessa ideia ao aspecto da exclusão, visto que, no contexto do mundo globalizado, muitos se submetem aos mais privilegiados em uma relação de poder entre quem detém e quem não detém de meios tecnológicos.          Fica claro, portanto, que a má repartição de recursos e a isenção social dificultam a resolução do problema da inclusão digital no Brasil. Para que ocorra, é necessário que o Ministério da Tecnologia e o da Integração Nacional criem projetos de inserção social que visem levar estruturação de qualidade que permitam acesso à internet em áreas necessitadas. É de suma importância o Ministério da Educação acautelar medidas parecidas em escolas desde o fundamental I para que crianças desfavorecidas tenham contato com os meios digitais desde cedo, usando-os também para adquirir conhecimento. Assim, será possível homogenizar a sociedade brasileira contemporânea na tecno-era.