Enviada em: 28/08/2017

terceira Revolução Industrial é marcada pelo surgimento dos Tecnopolos e pela criação de mecanismo que facilitam o dia-a-dia dos sujeitos. Com isso, a tecnologia evoluiu ao passo de tornar-se imprescindível na vida do homem contemporâneo. Todavia, a exclusão digital, no Brasil, ainda é uma realidade em muitas regiões. Esse problema persiste em decorrência da desigualdade social que promove uma inacessibilidade da população.   É válido apontar, antes de tudo, que embora o país apresente  um grande número de pessoas conectadas, a Internet não chega a todos. Tal fato ocorre, sobretudo, em virtude dos elevados custos para a aquisição dos aparelhos, assim como mediante a localização geográfica de algumas regiões distante dos provedores de internet. Como pode ser observado nos resultados de pesquisa da Fundação Getúlio Vargas que aponta 49% da população ainda não tem acesso a tecnologia da informação e este número engloba, justamente, o grupo de pessoas de baixa renda e regiões mais  distantes.    Além da restrição mediante fatores socieconômicos, este impasse ainda vigora devido à falta de domínio sobre a máquina. Tendo em vista que ainda há muitas pessoas que têm acesso à rede digital mas prefere não fazer uso dela por não saber manuseá-la. Afinal,  não adianta colocar computadores na escola e reduzir o preço dos aparelhos se as pessoas não têm o conhecimento necessário para atender as suas necessidades. Isso pode ser observado em várias números que tem laboratórias de informática, mas não são usados pelos alunos porque faltam profissionais para atender a demanda.     Portanto, fica claro que ainda há muito a ser feito para diminuir o número de exclusão digital no país, Para isso, cabe ao Estado, em parceria com o Ministério da Educação, criar políticas públicas de inclusão digital, investindo na criação de laboratórios de informática para as escolas e pontos de acesso grátis nas regiões mais carentes, bem como promover  cursos de especialização para inclusão das classes menos favorecidas.