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Enviada em: 24/08/2017

Com o advento da globalização, torna-se notório a cada dia a importância das tecnologias de informação no cotidiano. Criado após as revoluções industriais, teve seu início nos países desenvolvidos e agora vem ganhando força nos chamados países emergentes. Com uma proposta de estreitar fronteiras entre as pessoas, educar através de plataformas EAD, proporcionar entretenimento, facilitar o dia a dia por meio de transações comerciais, bancárias e etc, observa-se uma crescente inversa à inclusão. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o Brasil ficou com uma taxa de 51,3% de acesso, colocando-nos em 72º lugar no ranking mundial. Uma posição consideravelmente boa em um país de dimensões continentais como o Brasil. Porem, torna-se alarmante, pois o mesmo centro de pesquisa apurou que cerca de 80% desses acessos encontram-se centralizados nas regiões sudeste e sul do país, em um senso elaborado em 2010. Esses dados elucidam na verdade que há  um possível processo inverso ocorrendo, quando se observada pela ótica da inclusão. O nordeste e o norte apresentam as menores taxas de acesso, por motivos talvez óbvios, tais como: Falta de estrutura básica, índice de desenvolvimento humano abaixo da média e dificuldades internas de instalação de redes pelas empresas de telefonia, distância dos grandes centros econômicos do país e etc. Enfatizando assim que ainda existe uma exclusão social enorme que impede a inclusão digital de determinada região. Impossibilitando a população local a ter um acesso de qualidade a todas as benesses que a tecnologia de informação vem a proporcionar. O futuro aponta cada vez mais para a integração tecnológica entre a população, porém, é claro a disparidade entre algumas regiões do país. Algumas soluções mais emergências como melhora na qualidade de vida da população, políticas públicas de inclusão social, promovendo a integração das pessoas e a apresentação destas ferramentas aos mesmos, melhorar o índice de desenvolvimento humano das regiões defasadas, fiscalizar as empresas de telefonia através do órgão regulador ANATEL para garantir a qualidade no serviço, contribuem para que o processo de inclusão digital ocorra de forma homogênea e não heterogênea como acontece atualmente.