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Enviada em: 04/10/2017

Em 2011, a ONU declarou que a internet deve ser enxergada como um direito, assim como os meios digitais para acessá-la. É fato, que o acesso à tecnologia por todos é imprescindível, pois se trata de uma questão democrática, visto que, cada vez mais o mundo é dependente dessa. Em consequência disso, a inclusão digital é uma necessidade do Brasil contemporâneo.    Frente à impressibilidade da inclusão tecnológica, os governos estaduais lançaram projetos de acesso gratuito à internet em suas cidades, como o Conecta Recife, que distribui pontos de wifi na região metropolitana. Porém, somente 13% das cidades do Brasil possuem esse tipo de iniciativa; cidades de estados mais pobres como Fernando Falcão no Maranhão, só tem acesso à tecnologias 3,7% da população. Baseado nisso, conclui-se que esses projetos não são devidamente inclusivos, visto que uma pequena parte da sociedade é beneficiada.   Outrossim, é a disparidade tecnológica entre estudantes. Segundo o IBGE de 2013, a grande maioria das escolas do país já possuem computadores, embora 88% não os utilizam em sala de aula, sendo a maioria de escolas públicas. Por conta disso, o que era pra servir de meio inovador educacional e inclusivo, pode manter a disparidade de acesso aos meio digitais entre estudantes de rede pública e de rede particular.  Fica claro, portanto, que é preciso tornar a tecnologia acessível à população brasileira. Para isso, é necessário uma melhor distribuição de projetos de inclusão digital no país para que eles possam chegar à locais mais restritos, além de uma fiscalização do uso de meio tecnológicos destinados a educação de escolas públicas, sendo todas essas de responsabilidade do Estado e da população, que por sua vez, deve cobrar àquele através do e-sic (site do governo destinado ao cidadão) ou de redes sociais.