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Enviada em: 13/10/2017

Com o advento da Terceira Revolução Industrial, as sociedades passaram a conviver diariamente com as áreas da robótica e informática proporcionadas pelas novas tecnologias. Decerto, a interação do homem com as máquinas é fundamental na atualidade - visto que o mundo globalizado busca o desenvolvimento tecnológico como avanço da humanidade - o que faz a inclusão digital ser uma meta no Brasil. Nesse ínterim, falta de computadores, celulares e outros meios de comunicação para algumas pessoas ocasiona a segregação social das mesmas, devido a falta de igualdade perante àqueles que são instruídos no âmbito tecnológico - seja pela inadequação ao mercado de trabalho, seja por não promover uma educação de qualidade no futuro.    Em âmbito mundial, as empresas atuais necessitam demasiadamente dos meios de comunicação para estabelecerem seu comércio e desenvolverem o mercado de trabalho. Tal fato é exemplificado na afirmação do palestrante Tiago Mattos, que ressalta uma crescente interação do homem com as tecnologias no futuro - demonstrando que onde não houver inclusão digital, haverá prejuizo nas relações comerciais, pois essas regiões estarão impossibilitadas de receberem o ambiente empresarial. Dessa forma, torna-se evidente que a parcela mais humilde do Brasil necessita de medidas que viabilizem uma mão de obra qualificada às novas tecnologias para se desenvolverem.    Ademais, a internet difundiu o meio educacional e as manifestações culturais de uma forma acessível, promovendo maior integração social. Assim, ressalta-se que há no Brasil disparidades no acesso às tecnologias - como na cidade de Caetano do Sul, que apresenta 82,6% da população, e em Fernando Falcão, com 3,7% (dados: "veja.abril.com") - demonstrando as desigualdades dentro do próprio país, o que faz com que uma parcela tenha condições de ascensão social através da educação, e a outra fique fora dessa realidade. Desse modo, é visível que incluir as tecnologias na vida dos menos favorecidos é uma forma de incentivar a igualdade futuramente.    Infere-se, portanto, que a meta da inclusão digital é uma forma de reverter as desigualdades do país. Sobretudo, é crucial que o Ministério do Trabalho promova, nos lugares mais pobres, cursos profissionalizantes aliados à tecnologia, visando difundir o conhecimento cibernético aos trabalhadores. Além disso, renovar e ampliar salar de informática nas escolas públicas e intensificar o ensino usando os computadores seria uma possibilidade de os municípios incluírem as futuras gerações no estudo tecnológico, fazendo que as próximas gerações cresçam habituadas a esse meio. De acordo com essas alterações, o homem teria uma maior interação com as máquinas, e haveria menos desigualdade futuramente.