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Enviada em: 19/10/2017

Desde a terceira Revolução Industrial, liderada pelos Estados Unidos, a área da informática vem sendo difundida pelo mundo, com o propósito de incluir e interligar diferentes povos. Entretanto, hodiernamente, o Brasil enfrenta complexos problemas acerca da inclusão digital, haja vista que não só a desigualdade de renda, mas também a defasagem do sistema educacional corroboram para esse empecilho.          Em primeira instância, vale salientar que a dessemelhança de renda entre os cidadãos dificulta a sua inserção digital. Isto é, de acordo com a revista Veja, cerca de 60% das residências periféricas não possuem acesso à internet. Dessa forma, nota-se que o trabalhador assalariado está fora do alcance econômico que o possibilita possuir acesso a uma internet de boa qualidade. Visto que o seu salário é muito inferior em comparação ao valor exacerbado dos planos de internet.           Outrossim, cabe ressaltar que a deficiência escolar, em relação a educação digital, se reflete em indivíduos inaptos a conviver com essa conjuntura. De fato, isso ocorre devido a substituição dos profissionais de Tecnologia da Informação, por professores com salários mais baixos e que não se encontram capacitados profissionalmente para ensinarem as crianças e aos jovens a utilizarem de forma mais coerente um computador. Consequência disso é a elevada quantidade de sujeitos desempregados, por conta de que não sabem manusear programas mais complexos que o computador oferece.             Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas tangíveis que atenuem a exclusão e elevem a inclusão digitalmente. Para isso,  o Ministério Público Federal, em parceria com instituições privadas de acesso à rede, deveria disponibilizar descontos nos planos de internet à população mais desfavorecida, por meio de subsídios arrecadados das classes com maiores poderes aquisitivos, com o intuito de proporcionar o acesso a todos.  Alem disso,  o MPF, por intermédio de verbas destinadas a educação, deveria contratar mais profissionais formados em T.I. às escolas, a fim de ensinarem a manipular todos os benefícios oferecidos pelas máquinas. Assim sendo, o Brasil continuará com o propósito da terceira Revolução Industrial e, sendo assim, se tornará referência quando tratar-se de inclusão digital.