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Enviada em: 21/10/2017

No que se refere à inclusão digital como uma meta do Brasil contemporâneo, pode-se destacar significativa exclusão de comunidades marginalizadas ao acesso aos meios informacionais, haja vista a baixa densidade de regiões qualitativamente informatizadas aliada às dificuldades socioeconômicas de muitos brasileiros.         Relativo a distribuição dos meios informacionais no Brasil, pode-se notar uma alta concentração nos grandes centros urbanos em contraponto a pequena concentração em regiões não metropolitanas.  Dados do Censo de 2010, divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, revelam que os principais pontos com população plenamente informatizada encontram-se nas capitais. Tal fato revela a desconcentração tecnológica em regiões interioranas, o que contribui para exclusão digital de uma parcela significante da sociedade brasileira.      Além disso, as dificuldades socioeconômicas que os brasileiros enfrentam impossibilitam potencialmente o acesso às tecnologias de informação. Segundo o Índice integrado de Telefonia, Internet e Celular - Itic -, quase metade da população brasileira - 48,9% - não possui acesso a dispositivos de tecnologia informacional. Portanto, enquanto as desigualdades econômicas e sociais não forem planificadas, o país estará ainda mais longe do progresso social e do alcance da inclusão digital da sociedade brasileira.      Sendo assim, para contornar o estado de exclusão digital nas comunidades brasileiras, deve-se, a princípio, planificar as disparidades econômicas e sociais que assolam a população. Cabe ao Governo o dever de fornecer suporte e ampliar o alcance das parcelas excluídas às tecnologias, por meio de políticas sociais que possibilitem a inclusão digital, como: fornecimento de eletrônicos à comunidades carentes, criação de centros digitais para população marginalizada e etc... Afim de reduzir os impactos dessa problemática e de garantir o progresso social da sociedade brasileira.