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Enviada em: 31/10/2017

Tendo em vista a posição favorável do Brasil no ranking dos países que possuem mais acesso à internet, é evidente a gradual inserção deste no mundo globalizado.Contudo,essa conexão não é distribuída democraticamente em todo Brasil,tendo em vista, o contraste econômico entre algumas regiões do país, bem como pela incompleta estruturação digital de algumas escolas.     Tomando como base os Indices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de estados do Norte e Nordeste brasileiro, é plausível constatar menor incidência de contato à redes nessas áreas.Segundo dados do IBGE, cerca de 30% da população maranhense possui conexão virtual disponível em suas residências,comitantemente,ocupa último lugar em acesso no país.Com fundamento nisso,é inteligível a associação da falta de infraestrutura básica com o efeito da exclusão tecnológica.       No que se diz respeito à inclusão digital nas instituições de ensino, há poucos recursos voltados à adaptação do ambiente escolar aos novos sistemas digitais,como também, a ausência de capacitação dos lecionadores nessa área, principalmente,nas escolas públicas, estas que, se possuírem laboratórios de informática,ou são mal equipados,ou pouco frequentados, devido à falta de conhecimento diante do manuseamento dos aparelhos.       Com base nos aspectos mencionados,é imprescindível a atuação, a longo prazo, do Poder Executivo tanto na manutenção dos setores básicos como educação,saúde e renda,a fim de consolidar a base de sustentação fundamental do desenvolvimento da democracia e da cidadania, quanto no direcionamento de verbas à compra de computadores e tablets à escolas do governo, no intuito de promover melhor aproveitamento desses recursos pelas alunos menos privilegiados.É primordial,também, a ação do Ministério da Educação no treinamento acerca do maneamento dos programas de computadores aos docentes ,no intuito de prepara-los para a educação adequada dos alunos.