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Enviada em: 29/10/2017

Na atualidade, a internet é considerada politicamente como o quinto poder, devido a sua importância nas mudanças sociais nos últimos anos. Contudo, sua acessibilidade faz-se deficiente no território brasileiro, tendo com isso, um significado a mais na questão da segregação social. A partir dessa óptica, pode-se ressaltar duas questões: a barreira da desigualdade e a exclusão social.     A priori, é meritório destacar a desigualdade social como uma intensa barreira à acessibilidade ao mundo digital. Comprova-se isso com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levantando uma dispare relação entre regiões do país, na qual a sudeste apresenta a maior taxa de conexão, superior a 50%, em detrimento da nordeste, com pouco mais de 30%. Acerca disso, pode-se entonar a grande discrepância já existente nessas regiões com relação ao desenvolvimento social, fato esse, agravando ainda mais a exclusão digital.       Destarte, pode-se evidenciar sobre a exclusão social, sendo esta observada na sociedade brasileira, tem tornado-se progressivamente acentuada devido as distinções da possibilidade de conexão das regiões ricas em relação as mais pobres da nação. Prova-se isso pelo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na qual delega as cidades da região sudeste as maiores porcentagens de conexão a rede mundial de computadores. Nesse âmbito, ressalta-se que os cidadãos marginalizados podem ter sua voz não ouvida, ou simplesmente, não estarem a par da situação do seu país.