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Enviada em: 31/10/2017

Com o advento das Revoluções Industriais, ampliou-se o desenvolvimento técnico-científico copiosamente, sobretudo, com a criação dos computadores e da internet. Desse modo, atualmente com a Quarta Revolução Industrial, o acesso ao mundo digital tem sido visto como indispensável à humanidade, devido a integração social que este proporciona. Nesse sentido, não se pode negligenciar dois fatores que ilustram o desafio da inclusão digital no Brasil: as questões sociais e a educação.     Em primeira análise, cabe pontuar que pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, majoritariamente, a população pertencente à classe média e alta do país possuem acesso à internet. Sob essa óptica, faz-se evidente que a exclusão digital está atrelada ao contexto social, assim, moradores da periferia e com baixa renda são marginalizados das revoluções cientificas. Assim, esse fato é ratificado pelos dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em que apenas 50% da população brasileira possuem acesso à internet. Dessa forma, a ausência de informática resulta na impossibilidade de denúncias sociais e contato com a sociedade inserida na era digital, fomentando, progressivamente, a segregado informacional daqueles que já são socialmente.       Ademais, convém frisar que o ambiente escolar é um importante veículo na formação moral da população, tendo uma influência expressiva, principalmente, nas crianças. Por conseguinte, o contato com os celulares e computadores e, consequentemente, com as redes sociais e diversas outras fontes de interação da sociedade moderna, tem sido ampliado de acordo com dados da FGV, onde aponta que, ao final de 2017, todos os brasileiros terão, ao menos, um smartphone. No entanto, cabe ressaltar a influência da escola para que o contato com os meios digitais seja proveitoso e resulte no desenvolvimento intelectual da nação. Afinal, como ressalta Gilberto Freire, se a educação não tiver uma fim social, esta será uma grande futilidade.        Para everter esse cenário, portanto, é imprescindível que as redes de telefonia, internet e celular, juntamente com o Ministério do Desenvolvimento, visem ampliar o acesso à internet às populações carentes, por meio da redução de impostos cobrados, pelo Governo, sobre as empresas de internet, visando, em cerne, a integração da população das periferias ao mundo digital e oportunizar que os meios de comunicação possam exercer o papel social de denúncias e interação ao mundo. Além disso, faz-se de suma importância que o Ministério da Educação, em conjunto com ONGs, desenvolva palestras socioeducativas nas escolas sobre formas de usar os aparelhos celulares para estudo e socialização, afim de que a educação tecnológica alcance os grupos sociais, desde a tênue idade. Logo, a pátria brasileira, por caminhos exitosos, fomentará a inclusão digital no país.