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Enviada em: 29/03/2019

O Brasil, desde a promulgação da Constituição Federal de 1988 e a criação do Ministério dos Direitos Humanos, tem feito importantes avanços em defesa e proteção da dignidade humana, com políticas para as minorias.                                                                                                             No entanto, esse progresso encontra-se ameaçado diante de uma onda ultraconservadora que assola o país e o mundo. Recentemente, os brasileiros presenciaram uma eleição presidencial atípica, marcada pelo discurso de ódio voltado as populações vulneráveis. Esse comportamento, estimulou uma disseminação exacerbada de conteúdos semelhantes na redes sociais, que ultrapassaram os limites entre liberdade de expressão e crimes de opinião.                                                                                                 Segundo o Grupo Gay da Bahia, 2017, apresentou um aumento de 30% nos homicídios de LGBTS, em relação ao ano anterior. Dessa forma, tomando o ódio e a intolerância ao diferente como construções sociais, vê-se que o espalhamento de informações nocivas destinadas as minorias, não aumentam somente os crimes contra a honra, mas, também, contra a vida.       Assim, com o propósito de evitar manifestações de ódio e a ausência de tolerância a grupos desamparados, o Ministério da Educação, por meio do projeto "Sociedade Saudável", deverá implementar nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, o ensino da história e luta das comunidades desfavorecidas, bem como o respeito que deve-se dar diferente, para que assim todos gozem plenamente de seus direitos.