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Enviada em: 10/05/2019

Negros, homossexuais e mulheres: são algumas das minorias sociais que sofrem diariamente com a intolerância e o discurso de ódio no Brasil e no mundo. Infelizmente, esse problema não é atual, ele tem raízes profundas no passado. Nesse contexto, torna-se necessário intervir para que todos sejam respeitados no futuro.    A princípio, é importante ressaltar que a intolerância contra minorias, fruto de preconceitos irracionais, não é atual. Se, na Segunda Guerra Mundial, nazistas assassinaram mais de cinco milhões de judeus, homossexuais, comunistas, dentre outros; hoje,  neonazistas saem às ruas, munidos de armas e suásticas, proferindo discursos de ódio contra os menos favorecidos socialmente. Como aconteceu em 2017, em Charlottesville, Estados Unidos. Esses acontecimentos revelam a face perversa da humanidade: a que não respeita nem sua própria espécie.    No Brasil não é diferente, todos os dias milhares de pessoas proferem discursos de ódio travestidos de opinião. O Disque 100, canal do Ministério dos Direitos Humanos, recebe uma média de 2.800 denúncias relacionadas à isso por semana segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do IBGE. Quando isso ocorre, por vezes, é possível observar a incitação à violência contra grupos menos prestigiados no âmbito social. Isso significa ferir a dignidade humana, ou seja, infringir um dos principais fundamentos da Constituição.                                                                            Portanto, em virtude do que foi mencionado, observa-se a necessidade de uma intervenção a longo prazo, que corte as raízes da discriminação racial. Isso, só a educação consegue fazer. Dessa forma, o Ministério da Educação deve introduzir nas escolas públicas privadas, nos níveis médio e fundamental, a disciplina Respeito. Com aulas semanais e interativas. Assim, os alunos aprenderão a conviver e a respeitar o outro, sem orientação de cor, gênero, orientação sexual ou religião.