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Enviada em: 04/04/2019

É perceptível a noção de que, a intolerância e o discurso de ódio contra minorias representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade brasileira. Isso se evidencia não só pela dificuldade de aceitação das diferenças, como também, pela carência de leis e ações governamentais que visem atenuar este impasse.  No que se refere à problemática em questão, é possível afirmar que desde a época das Colonizações, negros e indígenas eram considerados inferiores. Essa visão etnocêntrica esteve presente também na Segunda Guerra Mundial, quando Adolf Hitler permitiu o extermínio de judeus,deficientes, homossexuais, etc. Atualmente, os discursos de ódio não são direcionados apenas aos grupos supracitados, mas também, àqueles que não correspondem a um dado padrão de beleza, aos diferentes tipos de religiosos, àqueles que não compartilham o mesmo partido político, dentre outros.  Ademais, pode-se inferir que, a Constituição Federal promulgada em 1988, garante a igualdade de todos os cidadãos perante a lei. No entanto, seus preceitos não são aplicados de forma efetiva, uma vez que, os altos índices de discursos ofensivos revelam tal afirmação. Dados da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal revelam que, nos últimos quatro anos e meio, 1,6 mil pessoas morreram por ataques homofóbicos no país e mais de 55% da população negra já sofreu ataques racistas e preconceituosos. Com isso, é inadmissível que no Brasil não exista uma legislação que puna aqueles que disseminem esse tipo de opressão.  Por conseguinte, faz-se necessário que, a mídia, através de propagandas televisivas e postagens em redes sociais, promova a difusão de informações e ideais que visem a tolerância e o respeito para que aja a reeducação social a fim de que as diferenças possam ser aceitas. Além disso, o Ministério da justiça deve promover a criação de leis e a aplicação efetiva destas, a fim de que aqueles que pratiquem a intolerância e o discurso de ódio para com o próximo possam ser punidos.