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Enviada em: 06/04/2019

Através da lógica de Durkheim, discursos de ódio e a intolerância estão relacionados à dificuldade do indivíduo em lidar com situações fora do padrão. Refletindo assim no paradoxo vivido por uma das sociedades mais miscigenadas do mundo frente às minorias. Em que as minorias representam mais da metade da população brasileira mas não possui igualdade de direito e proteção por políticas públicas.    O grupo de minoria que mais possui representantes são os negros, estes são mais de 100 milhões de brasileiros. Visto que no Congresso Nacional são cerca de 2% do eleitorado e nas prisões são em 90%, dado do jornal O Globo, é inegável as desigualdades presente para com o mesmo. Os discursos de ódio e violências praticadas contra esse grupo são habituais no cotidiano deles. Havendo racismo mesmo com aqueles que estão com roupa social e com seus filhos num espaço privado, caso retratado dentro de um banco no início de 2019.    Além desse grupo, as mulheres e os LGBTs estão presentes como minorias também. No primeiro caso, uma é vítima de feminicídio a cada 60 horas, ou seja, em uma semana, duas mulheres no Brasil morrem. Mostrando que a lei Maria da Penha não foi o suficiente para a proteção delas. Em segundo caso,há uma situação em que não há nenhuma lei voltada para a proteção dos mesmos, ignorando dados que mostrem sua enorme necessidade. Em 2017, o Brasil bateu o recorde de mortes de LGBTs, passando da marca de um assassinato por dia, dado divulgado pela ONG Grupo Gay da Bahia.      Percebe-se, portanto, a urgência de criação de políticas públicas a favor desses cidadãos. Os dados deixam claro a obrigação do Governo em melhorar suas ações. Dessa forma, o Ministério da Segurança deve dar o passo primordial criando leis que visem a prisão para qualquer tipo de propagação de discurso de ódio ou intolerâncias. Visando a igualdade de direitos para todo cidadão, não importando seu sexo, sua cor ou sua orientação sexual, tornando o Brasil seguro para todos.