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Enviada em: 06/04/2019

A intolerância é uma indisposição diante do outro; uma variedade da impaciência que autoriza a separação, a não convivência, o isolamento e o desprezo. No Brasil, os discursos de ódio têm raízes históricas antigas, que possuem a característica de inferiorizar e marginalizar as chamadas minorias que, em sua totalidade, são a maioria da população. Sendo assim, o advento da internet, em conjunto com o preconceito às minorias, são uma das problemáticas que levam a perpetuação da intolerância e desigualdade de direitos em relação a esses grupos que compõem a maioria da população brasileira.       A priori, é importante ressaltar o uso das mídias sociais para a difusão do ódio por minorias. De acordo com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, são recebidas, diariamente, cerca de 2.500 denúncias envolvendo os mais variados tipos de crimes cibernéticos no Brasil. Dessa forma, é possível evidenciar o quão preocupante é a questão da utilização dos meios de comunicação para ferir outras pessoas, como visto nas eleições de 2018, onde indivíduos utilizavam das redes sociais para a propagação de ideias e opiniões que, muitas vezes, atingiam certos grupos considerados minoritários. Isto posto, é necessário que haja um maior fiscalização desses meios, punindo os compartilhadores de tais pensamentos preconceituosos e intolerantes.       Outrossim, o preconceito às minorias no Brasil é uma problemática advinda de raízes histórias, que há muito tempo pregam a intolerância e desrespeito. Consoante o pensamento da Princesa Diana, "O maior problema do mundo atual é a intolerância. Todos são tão intolerantes uns com os outros." Tal pensamento pode ser aplicado perfeitamente no Brasil atual, onde pessoas são agredidas e privadas de diretos por pertencerem a determinados grupos considerados minoritários, como as mulheres, gays, negros, deficientes, etc. Entretanto, esses grupos formam, em sua totalidade, a maioria da população brasileira, e não devem ser privadas de direto algum, algo que precisa ser urgentemente revisto, com a criação de políticas públicas que combatam tal desigualdade.       Logo, ficou claro que a propagação de discursos de ódio e atos intolerantes são problemáticas atuais que necessitam ser resolvidas. Portanto, faz-se necessário que o Estrado combata a difusão de opiniões preconceituosas nas mídias sociais, por meio da criação de Leis que intensifiquem a fiscalização desses meios, para que, dessa forma, os indivíduos que disseminam o ódio sejam punidos devidamente. Ademais, também é interessante que a Escola desconstrua esse perfil intolerante tão presente nos brasileiras, por meio de palestras e debates, a fim de construir uma sociedade mais respeitosa e menos intolerante. Por conseguinte, os casos de intolerância e desigualdade às minorias diminuirão paulatinamente, e um Brasil mais tolerante prevalerá.