Caminhos para combater a intolerância e o ódio A intolerância tem sido uma problemática complexa na sociedade atual, levando homens e mulheres ao separatismo, à violência, à indisposição e a impaciência de tentar entender as realidades distintas sem levar em consideração os contextos culturais, históricos e sócio econômicos de cada indivíduo. Dessa forma, determinados grupos se manifestam violentamente, por sentirem-se superiores e estarem em posição de privilégio em relação à algumas camadas da sociedade. O resultado é a falta de respeito à diversividade humana, afetando as minorias que estão a margem dessa sociedade escravocrata, patriarcal e classista. O Brasil, segundo à Atlas-2018, é o país que tem uma taxa de homicídios 30 vezes maior do que na Europa. A maioria das vitimas dessa violência são negros periféricos, LGBTs, indígenas e religiosos da religião afro brasileira. Com tudo isso, essa população tem tido seus irmãos e irmãs vítimas da intolerância e do ódio gratuito que mata, como o carro de uma família de trabalhador negro que foi metralhado por oitenta tiros disparados pelo exército, quando estava à caminho de um chá de bebê no Rio de Janeiro, em 2019. Mas os cidadãos têm se organizado em grupos de militância, como o movimento negro, as mãe da diversidade, entre outros grupos, buscando construir um Brasil menos desigual. As políticas públicas afirmativas têm tido um papel importante de fortalecer as minorias e possibilitar que essas pessoas ocupem espaços que sempre lhes foi negado. Em virtude do que foi mencionado, o governo tem que criar mais escolas com programas educacionais lúdicos e humanizados, com espaços onde as crianças aprendam brincando através das artes, do estudo de ciências ao ar livre e do desenvolvimento de princípios básicos como: coletividade, solidariedade, generosidade e empatia.