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Enviada em: 11/04/2019

Intolerância é o ato de depreciar pessoas ou opiniões, por terem pontos de vista diferentes. Ela já é praticada há muito tempo, como podemos observar no século XX, no qual o fascismo e o nazismo apresentaram-se fortes. Contudo, mais de meio século depois, a intolerância contra minorias ainda se faz presente no cenário mundial. Nos quais as comunidades LGBTs, negros, mulheres, entre outros, sofrem com a violência diariamente.      Contemporaneamente, notamos com frequência nos veículos de informações notícias sobre violência causadas por preconceito. Segundo dados de uma pesquisa do Jornal Nacional, realizada com 27 países, o Brasil está em sétimo lugar no ranking de intolerância. Evidentemente um dos maiores meios dessas violências e discursos de ódio, é a internet. Assim, torna-se mais fácil de espalhar o ódio, uma vez que se é o possível o anonimato ou através de perfis falsos. Ademais é indispensável lembrar que segundo o Artigo 14 do Código Penal, injúria desencadeia em detenção de um a seis meses, ou o pagamento de multa.     Além disso, verificamos que limites devem ser postos sobre os direitos humanos, nos quais os praticantes do preconceito não podem justificar seus atos criminosos pela liberdade de expressão. Como dizia Kant, as pessoas exercem seu arbítrio desde que isso não impeça outros de também agirem segundo o seu arbítrio. Como dito de forma popular “ meu direito termina onde começa o direito alheio.”        Por um lado, devemos lembrar que a educação deve-se fazer presente, pois crianças não nascem preconceituosas, mas sim, são ensinadas a ser. Por outro, a criação de pessoas mais críticas combate as atrocidades geradas pela intolerância, já que além de gerar danos físicos, gera graves problemas psicológicos.        Analisando os fatos mencionados anteriormente, podemos ponderar que a intolerância e discursos de ódio continuam sendo um problema de nossa sociedade. Para combater esses fatos, o Ministério de Justiça deve criar leis, e fazer com que as já existentes se tornem mais vigente, para combater a violência e assegurar os direitos humanos. Outrossim, as famílias, junto com as as escolas, devem realizar debates sobre respeitar os direitos humanos e estimular o senso crítico. Além de tudo, como sociedade devemos ter mais empatia com o próximo.