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Enviada em: 11/04/2019

Intolerância e discurso de ódio contra minorias      Os seres humanos, assim como qualquer outros organismos, necessitam viver em sociedade, que se caracteriza como um conjunto de seres de uma mesma espécie que convivem de forma organizada e interagem entre si. Com o desenvolvimento das interações dos indivíduos e da associação humana, cria-se os chamados grupos sociais, que por muitas vezes sofreu influências  de fatores eurocêntricos, são feitas relações de poder onde alguns grupos são postos e descritos como grupos "dominantes" e o restante seria os grupos "subordinados", que são estes que compõe as minorias.    As minorias se encontram nos indivíduos dos grupos; étnicos, religioso, sexuais, políticos, entre outros. Muitas vezes as pessoas destes  determinados grupos sofrem muito com desigualdades, exclusões sociais, discriminações, preconceitos e até mesmo com ameaças e agressões extremamente violentas. Segundo a revista "Exame", o Brasil foi o país que mais matou minorias no ano de 2017, além de liderar nos índices de assassinatos de jovens negros e pessoas da comunidade LGBT, esse dado é mais que considerado alarmante, pois ele indica o quão propensas ao perigo estão todas as minorias que são oprimidas diariamente por causa da tirania de um grupo majoritário que insistem em continuar proferindo discursos de ódio e intolerância a estes grupos que apenas querem viver suas próprias vidas e serem felizes, assim automaticamente, o discursos dos grupos ditos subordinados, promovem discursos pregando o amor e aceitação, como diz Immanuel Kant, um grande expoente dos direitos humanos: "Quanto mais amor temos, tanto mais fácil fazemos a nossa passagem pelo mundo".     Para diminuir o ódio pelas minorias, vem a se desenvolver junto ao Poder Judiciário, formas de resoluções pacíficas de conflitos por meio de soluções autocompositivas, que se denomina como justiça restaurativa, nela se visa o empoderamento da vítima e a responsabilização do ofensor, e dessa forma, procurar uma melhor solução para aquele problema, de modo a resultar na pacificação. Essa espécie de resolução deve ser fomentada nas escolas e em salas de aula, por meio de agentes internos escolares, em forma de círculos de paz, de modo a ensinar as crianças desde cedo a falar sobre um conflito de forma regrada, onde a vítima possa expor seu problema e o agressor entender, através da escuta ativa, o problema e se responsabilizar pelos seus atos, assim tudo isso ensina ás crianças a conviverem com as diferenças, sem julgamentos prévios e a aceitação dos indivíduos diferentes, seja em etnia, sexualidade ou religião.