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Enviada em: 12/04/2019

No século passado, a ideia de supremacia racial era base do regime nazista alemão, fato esse que ocasionou um grande massacre aos judeus e negros, por exemplo. Hodiernamente, essa ideologia se conserva, de maneira contraproducente, em grande parte da população mundial, seja pela hereditariedade de comportamentos sociais, seja pela falha atuação do Estado, configurando um mal a ser resolvido.       Primeiramente, é válido apontar a influência exercida pela sociedade sobre o indivíduo. Segundo o filósofo Jean Jaques Rousseau, "o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe". Sob essa perspectiva, os jovens, muitas vezes, crescem em círculos familiares carregados de valores preconceituosos e discursos de ódios, os quais são tomados como verdade, de forma a perpetuar esses princípios negativos enraizados no tecido social. Como prova disso, pesquisas realizadas pela Universidade de São Paulo mostraram que o ímpeto da prática do bullying está diretamente ligado ao ambiente familiar do agressor.      Além disso, outro fator agravante do quadro exposto é a ineficiência do governo. A Carta das Nações Unidas garante direitos iguais a todos os cidadãos. No entanto, a realidade global vai de encontro à constituição, de maneira que grande fração da população não usufrui dessa isonomia.  Frente a inobservância dos governantes, milhares de pessoas enquadradas em grupos minoritários, como negros e homossexuais, infelizmente, sofrem ataques diariamente apenas por  apresentarem características não aceitas por uma parcela da sociedade. Tal fato institui uma piora no panorama de depressão e suicídio, de forma ao progresso internacional.       Portanto, o discurso de ódio direcionado às minorias se mostram uma barreira a ser superada. Para isso, é necessário que os Estados ampliem os mecanismos de denúncia, assim como, auxiliado pela mídia, promovam campanhas nos diversos meios de comunicação, com o intuito incentivar a não omissão, para que os celerados sejam efetivamente punidos. Por fim, as escolas devem, por meio de palestras e afins, propagar os pensamentos tolerantes aos alunos e seus familiares, com o intuito de  que respeitem as diferenças das pessoas, pois, como disse Immanuel Kant, "o homem é o que a educação faz dele". Dessa forma, os casos de intolerância seria coibidos e, posteriormente, eliminados.