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Enviada em: 13/04/2019

Desde o Iluminismos, entende-se que uma sociedade só progride quando se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa em nossa sociedade a intolerância e os discursos de ódio contra as minorias, verifica-se que este ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática esta problemática persiste intrinsicamente em nossa realidade, seja pelo contexto histórico, seja pela internet por meios das redes sociais. Nesse sentido, convém analisarmos as princípais consequências de tal postura negligente para a sociedade.     Em primeiro plano, a desvalorização das minorias está intrinsicamente em nossa sociedade desde antes mesmo da ìdade média no século XIV, com a cultura formada do papel da mulher na sociedade, bem como, posteriormente os dos negros. Nesse sentido, segundo o fílósofo Immanuel Kant, em sua teoria do imperativo categórico, os indivíduos deveriam ser tratados, não como coisas que possuem valor, mas como pessoas que possuem dignidade. Analogamente, a realidade vivida por esta parcela da sociedade fere não somente preceitos éticos e morais, mas também constitucionais como o da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desta forma, a familia, primeiramente, ao educar uma criança, é a responsavél por formar o modo de pensar deste indivíduo, pois o ambiente familiar tende a refletir como posteriormente ele se comportara em sociedade . Desta forma, ensinando o respeito ao proximo, bem como, os direitos de todos, podemos aos poucos desmistificar o que a história moldou em nossa cultura.     Ademais, a utilização da rede mundial de computadores alimenta o ódio e o desrespeito com o próximo, no qual qualquer pessoa pode postar em suas redes sociais ofensas alimentadas pela sensação de impunidade em que este veículo passa aos seus usuários, bem como ao utilizar plataformas como Facebook e expor a sua opnião se depara com outros indivíduos que apoiam e também deferem ofensas. Desta forma, a internet, ao oferecer um certo anonimato, gera uma rede de propagação de antipatia e impunidade. Analogamente, o jornal G1 publicou em seu site que, no ano de 2016, 87% das menções sobre recismo, política e homofobia em redes sociais são negativas.    Infere-se, portanto, que ainda a entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, é mister a união de poder legislativo e sociedade a fim de desmitificar quasquer diferença morais de não respeito as diferenças. Faz-se necessário rodas de discussão de temas pertinentes á sociedade e seus impactos, entre professores e alunos em aulas de sociologia, bem como palestras com psicólogos afim de criar nos jovens um sentimento de igualdade independente de cor, raça e gênero para que desta forma objetivemos um mundo melhor.