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Enviada em: 23/04/2019

Sob o ponto de vista de São Tomás de Aquino, importante filósofo e teólogo da Idade Média, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma relevância, além dos mesmos direitos e deveres. No entanto, percebe-se que, no Brasil, práticas intolerantes aliadas ao discurso de ódio tornaram-se artifícios de ataques às minorias — gerando consequências às vítimas. Desse modo, é necessário que o Estado encontre soluções eficazes para atenuar tal adversidade.   Deve-se pontuar, de início, que a intolerância e a disseminação do ódio contra grupos minoritários existem há séculos. Durante a Idade Média, por exemplo, a homossexualidade era abominada à época, vista como doença e punível com a morte. Após séculos de evolução social, abrangendo outras minorias, a agressão à comunidade LGBT tornou-se crime. Ainda assim, é possível notar, por meio das mídias, discursos opressores aos desfavorecidos socialmente — como ocorre corriqueiramente nas redes sociais, em que o anonimato encoraja o cometimento de crimes.   Nessa perspectiva, é válido ressaltar que o debate ora proposto centrar-se-á também nas consequências advindas desse problema execrável. Além do isolamento social, transtornos psíquicos, como a depressão, podem ser desenvolvidos e, em casos extremos, levar o indivíduo ao suicídio. Outrossim, a agressão física é outra maneira de expor a intolerância e o preconceito com a diversidade alheia. Nesses casos, a Polícia Civil deve ser acionada acionada para agir em prol da justiça.   Posto isso, cabe ao Governo Federal, com o apoio das mídias televisivas, realizar propagandas que mostrem à sociedade a importância de denunciar discursos de ódio, sobretudo nas redes sociais, evidenciando que o anonimato não garante a impunidade. Além disso, o Ministério da Educação deve elaborar materiais didáticos, como pequenas histórias em quadrinhos, para alunos do ensino fundamental e médio, com um conteúdo que aborde acerca do respeito à pluralidade, conscientizando, desde cedo, os jovens.