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Enviada em: 23/04/2019

A intolerância e o discurso de ódio contra minorias é um problema de responsabilidade coletiva, que impede a consolidação de uma sociedade íntegra e solidária. São aspectos que contribuem para essa vicissitude não só a falta de uma estrutura familiar sólida, como também a ineficiência do sistema educacional vigente no Brasil. Esses fatores atuam em fluxo contínuo na formação de uma anomia social com dimensões cada vez maiores.   É indubitável que a base familiar abalada é uma das principais causas do problema, uma vez que a mesma é essencial para moldar o caráter do indivíduo. Segundo uma pesquisa realizada por estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), grande parte dos indivíduos intolerantes, que apresetam um discurso de ódio, relatam ter graves problemas familiares ou ter sofrido algum trauma na infância. Logo, fortificar as relações familiare é, sem dúvidas, uma importante medida.   Outrossim, a questão educacional e sua aplicabilidade configura-se como um importante impulssionador desse infortúnio. Consoante Pitágoras, matemático e filósofo grego, a educação é o principal meio para evitar o surgimento de um adulto preconceituoso e delinquente. Por conseguinte, se essa instituição não cumpre com seu papel, os indivíduos estarão mais propicíos à ignorância e ao òdio.   É notório, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o governo deve promover palestras, ministradas por psicólogos, a fim de ensinar os pais como educar melhor seus filhos, para que no futuro eles estejam aptos a conviver em harmonia com diferentes pessoas. Faz se mister, ainda, salientar que o Ministério da Educação (Mec) deve implantar tal discussão nas escolas, visando concientizar os jovens acerca do problema.