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Enviada em: 23/04/2019

Minorias não faz referência à quantidade, mas sim a uma situação de desvantagem e dependência em relação a um grupo dominante. Geralmente essas minorias podem ser identificadas como grupos étnicos, religiosos, de gênero, de sexualidade ou culturais que sofrem muitos prejuízos por serem discriminados socialmente, encarando a intolerância e discursos de ódio como impasses para viverem dignamente.          Com o propósito de problematizar as relações humanas, Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, afirmou que o mundo moderno caminha para a individualidade. Isso ratifica a falta de empatia contemporânea, ou seja, a incapacidade das pessoas se colocarem no lugar de outrem, o que motiva a intolerância. Seguindo a mesma linha de raciocínio, a intolerância em grau elevado vai gerar os famosos discursos de ódio, que não são opiniões, mas sim incitação à violência, sendo caracterizados como crime.        As minorias sociais sofrem porque são alvos de discriminação constante. Fazendo um recorte do Brasil, os grupos que mais sofrem são mulheres, negros, simpatizantes LGBTQ, e islâmicos. Essas pessoas lutam contra uma sociedade de maioria masculina, branca, homofóbica, xenófoba e toda sua intolerância regada com discursos de ódio que ameaçam, inclusive, a vida. Um fato curioso, é que crianças estão crescendo com essa mentalidade retrógrada de aversão ao próximo, tudo porque aprendem com o comportamento de seus pais.           Portanto, intolerância e discurso de ódio são um problema grave que precisam ser combatidos para desenvolver um país respeitoso e acolhedor de diferenças minoritárias. É imprescindível que o Ministério da Educação instaure nas escolas debates e palestras no intuito de mostrar para crianças e jovens como minorias são vulneráveis e sofrem com o descaso das pessoas, e, por isso, sempre precisam batalhar mais para alcançar seus objetivos de vida. Desse modo, o futuro do país crescerá com sentimento de empatia e disposto a ajudar o próximo, e não atacá-lo.