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Enviada em: 27/04/2019

A declaração Universal dos Direitos Humanos foi criada em 1948, como reação ás atrocidades cometidas na Segunda Guerra Mundial. Garantindo a igualdade,liberdade e justiça, no âmbito nacional e a todos. Conquanto, no Brasil, a intolerância e o discurso de ódio contra as minorias, corrobora para que esta parcela da população não desfrute desse direito universal na prática. Culminando assim, para uma sociedade desigual e injusta.     Os principais grupos vulneráveis são: a comunidade LGBTQ, mulheres e afro-descendentes, sendo este 53% da população. Esse grupo é alvo de uma violência definida pelo sociólogo francês, Pierre Bourdie, como "violência simbólica", tal é inerente de coação física, porém, causa danos morais e psicológicos.O mesmo acontece no cenário brasileiro, pois na medida em que o ódio é transmitido, os indivíduos que fazem parte dessa parcela, vão aos poucos tendo o medo se expressar, de exercer sua sexualidade- no caso da comunidade LGBTQ- sendo assim uma nítida prova da perca do direito de liberdade de expressão e do medo da repressão.     Além disso é importante entender como essa cultura intolerante é praticada.Podemos recorrer então a teoria da "Banalidade do Mal", da filosofá Hanna Arendt, tal define essa prática como cotidiana numa sociedade, se perpetuando pela falta de reflexão sobre a mesma. Esse mal é nítido no país,  prova disso são as dissimulações de racismo, machismo e transfobia que são presenciadas no cotidiano, algumas até mesmo consideradas somente piadas ou até mesmo um valor moral -no caso das mulheres que são consideradas frágeis e submissas ao homem. A longo prazo, a sociedade será ainda mais desigual, e a diversidade - marca e riqueza do Brasil - poderá ser vista como algo negativo.    Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual.Para tornar a sociedade mais igualitária urge que o ministério da educação e cultura (MEC),crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que conscientize e convença os interlocutores de que somos todos iguais,fisiologicamente e constitucionalmente , e que a diversidade é algo positivo para todos.Em adição, devem ser feitas campanhas de conscientização nas escolas a partir de debates ,entre alunos e educadores, e atividades lúdicas com o intuito de gerar empatia entre os colegas,inibindo a cultura da intolerância e do ódio de passar adiante. Além disso o poder Executivo junto com o poder Judiciário, devem executar e julgar com eficacia, toda e qualquer atitude descriminatória, as leis já existem, só falta funcionarem na realidade.