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Enviada em: 01/05/2019

No período da Segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler, o líder da Alemanha nazista, perseguiu diversas minorias sociais durante o Holocausto, entre essas, judeus, homossexuais, negros e deficientes foram as maiores vítimas. A justificava para tal barbárie era que essas classes contaminavam a raça ariana, que deveria ser, então purificada. Infelizmente, tamanho ódio se difunde a contemporaneidade na forma de discriminação e intolerância no âmbito social. Desse modo, cidadãos são prejudicados pela intransigência decorrente e a isenção de isonomia social.    Primordialmente, nota-se que o preconceito  persistente na sociedade tem base histórica, uma vez que até 1888 a escravidão era algo legal na sociedade brasileira. Hodiernamente, as minorias - grupos marginalizados na sociedade, devido aos aspectos econômicos, sociais, culturais, físicos ou religiosos - ainda são a parcela social que mais arca com as consequências dessa intolerância. Prova disso são dados do Instituto Datafolha, afirmando  que o Brasil é o 5º país com mais violência contra a mulher e um dos países onde mais morrem homossexuais e negros.   A Constituição Cidadã de 1988 garante igualdade e dignidade a todos, todavia, esse direito encontra-se deturpado no Brasil à medida que o discurso de ódio contra as minorias tem sido alarmante. Tristemente, a existência dessa intolerância é reflexo da valorização dos padrões de uma sociedade opressora e arcaica, e da negligência governamental. No entanto, segundo o pensador Michel Foucault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos.   Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização da população, urge que o Ministério da Educação, crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias e palestras escolares cotidianas que enfatizem a relevância da igualdade social e o respeito a todos. Pois, conforme Paulo Freire: ''quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor''.