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Enviada em: 09/05/2019

O Apartheid foi um sistema de segregação da população negra, legalizado por lei. Uma política separatista e discriminatória contra essas pessoas. Mesmo com o fim dessa lei, essa minoria sofre com a intolerância e o discurso de ódio. No entanto, não só elas, mas também, mulheres, LGBT e outros em situação de desvantagem social, lutam contra grupos dominantes que se expressam de forma discriminatória e preconceituosa. Por isso, torna-se necessário ações que combatem as manifestações de violência contra as minorias.          Nesse contexto relativo à defesa da liberdade de expressão, a ideia defendida por Voltaire: " não concordo com uma palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la". Atualmente, esse pensamento é utilizado de forma distorcida, por meio de manifestações de discursos de ódio. Pois, quando o discurso defende a anulação dos direitos do outro, não se trata de liberdade mas sim de ódio. Assim, a tolerância poderia fazer do homem um ser mais compreensivo, além de ser um ato de respeitar as diferenças.          Ademais, uma forma de expressão da minoria contra grupos dominantes é a manifestação por meio de movimentos sociais, no qual buscam por ações coletivas e mudanças na sociedade. A fim de promover o debate político e lutas por direitos e inclusão social. Ela é motivada pela injustiça e a desigualdade social, além da violência presente na sociedade. Assim, espera-se o estabelecimento e o funcionamento de uma democracia. Um exemplo disso foi a manifestação das sufragistas, em diversos países, na luta pela igualdade e pelo direito de voto.        Dessa forma, atitudes em oposição a intolerância e o discurso de ódio são imprescindíveis na sociedade. Cabe ao Congresso Nacional formular leis contra esse discurso discriminatório e punir os praticantes de violência contra a minoria, por meio de direitos e punições aos que descumprirem a lei, a fim de mitigar essa atitude negativa na população. Além disso, o governo, por meio de políticas públicas, pode promover ações afirmativas que visam a proteção dos grupos minoritário. Feito isso, as leis criadas não serão para segregação, mas para aproximação.